Spirit

sábado, 22 de maio de 2010

"Podemos fazer de nós uma obra de arte ou uma porcaria"


Estava agora deitado, não sei onde, a contar quantas estrelas via e a perguntar-me "estarás a olhar a mesma luz que eu?". Sinto uma presença estranha em mim, uma melodia distinta, algo que me fez acreditar que eu era uma obra de arte, pintada com o mais belo guache. Será toda a tua força a subjugar-me?
Não posso deixar que algo como o teu carácter destrua o meu trilho. Afadiguei de ti, vou esconder-te de tudo o que é meu. Quero-te vazia, fustigada de uma tentativa falhada.


Mas quem és tu?
"Eu não sou ninguém, mas estou capaz de me agarrar a ti e levar-te"
Mas eu quero que me deixes.
"Eu não te vou deixar. Pensava que todo o mundo era meu, até que "todo o mundo" desvaneceu e eu julguei-me capaz de te conseguir."
Fizeste-me acreditar num amanhã impossivel. Eu fugi de tudo o que era meu, conquistando a solidão por ti. Eu deixei-me de ti ...
"Eu estou aqui por mim , por nós"
Mas ainda há um "eu", já não és só tu que
subsistes . Deixa todo esse egocentrismo e luta pêlo teu eu como eu fiz comigo.
"Ainda te venero, não me acabes assim."
Já acabei...


"Nunca esquecerei aquele toque, aquele olhar ..."

Palavras e mais:
Nast*


Para quê levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos!? - Bob Marley